O Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia, celebrou na Paróquia São José Operário, no Jardim Damasceno
Na festa de São José Operário, no sábado, dia 1o, foi realizada missa campal na Paróquia São José Operário, no Jardim Damasceno, Setor Dom Paulo Evaristo, presidida por Dom Carlos Silva, OFMCap, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia. Concelebrou o Padre Gilson Feliciano, Pároco.
Na homilia, o Bispo refletiu sobre o significado do trabalho e o contexto atual quanto ao número de desempregados e de subempregos. Ele ressaltou que o trabalho dignifica as pessoas e, nesse sentido, o atual contexto fere a dignidade do ser humano dada por Deus.
Ao falar sobre São José, Dom Carlos Silva ressaltou que o Santo nunca perdeu a confiança em Deus, mesmo diante das dificuldades, e que assim deve ser todo cristão: “Não tenha medo do compromisso e do sacrifício. Não tenha medo do futuro. Há sempre esperança e uma luz no horizonte”.
O Bispo recordou, ainda, que José e Maria sempre tiveram uma atitude de contemplação com um centro de atenção em comum: Jesus, acompanhando-o com amor e carinho desde seu desenvolvimento. O Prelado reforçou que, para ouvir o Senhor, o ser humano deve aprender a perceber sua presença constante, a partir da oração e contemplação.
Dom Carlos Silva exortou que na festa de São José todos se questionem: “Qual o espaço que damos para o Senhor Nosso Deus em nossa vida? Paramos para falar com Deus, ou seja, orar? Roguemos que aprendamos a ser fiéis às tarefas diárias, para viver nossa fé nas ações do dia a dia, dando mais espaço ao Senhor na nossa rotina”.
O Bispo comentou, ainda, que São José é o modelo ideal de trabalhador, pois sustentou sua família durante toda a vida com seu trabalho; cumpriu sempre os deveres com sua comunidade; ensinou ao Filho de Deus a sua profissão de carpinteiro; e, dessa maneira suada e harmoniosa, permitiu que as profecias do Antigo Testamento se cumprissem e que seu povo e toda a humanidade fossem salvos.
Ao fim da homilia, Dom Carlos Silva citou o Salmo 89: “Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!”, e destacou que nunca será em vão o trabalho bom e honesto.
(Taíse Cortês – Colaboradora de comunicação na Região)