Dom Odilo: ‘O nosso ministério é serviço ao sacerdócio de Cristo’

Arcebispo Metropolitano teve encontro com o clero arquidiocesano, na quarta-feira, 9, por ocasião da comemoração do Dia do Padre

Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO

O clero da Arquidiocese de São Paulo esteve reunido com o Arcebispo Metropolitano, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, para festejar o Dia do Padre, na manhã da quarta-feira, 9, no Santuário São Judas Tadeu, na zona Sul.

Tradicionalmente, a confraternização do clero arquidiocesano acontece em data próxima à da memória litúrgica de São João Maria Vianney, o Santo Cura D’Ars, patrono dos sacerdotes, celebrado em 4 de agosto.

Cerca de 200 padres e diáconos permanentes participaram da atividade deste ano. Depois de serem acolhidos com um café da manhã, houve um momento de espiritualidade, após o qual eles puderam se Confessar.

Às 10h30, o Cardeal Scherer presidiu a missa no Santuário São Judas Tadeu. Na homilia, aludindo ao Evangelho do dia (Mt 15, 21-28), na passagem em que uma mulher cananeia procurou por Jesus insistentemente para alcançar a graça da cura de sua filha, o Arcebispo disse que sempre é preciso manter a fé e confiança em Jesus, mesmo diante das adversidades: “Deus está conosco e nos envia, e nenhuma missão será tão grande que não possamos enfrentá-la”.

SERVIR A DEUS E AO PRÓXIMO

Dom Odilo destacou que os padres devem ter sempre em mente que o ministério sacerdotal é para o serviço à Igreja e ao próximo, tal como o vivenciou o Santo Cura D’Ars. “Nós somos servidores, o nosso ministério é serviço ao sacerdócio de Cristo”, ressaltou.

O Arcebispo Metropolitano recordou, ainda, três recomendações que o Papa Francisco faz aos padres, um chamado a “três proximidades”, para que não desanimem em seu ministério sacerdotal: que cultivem a proximidade com Deus, pela oração, escuta da Palavra e a celebração dos sacramentos, de modo especial a Eucaristia; que estejam próximos do bispo (pois onde o bispo está a Igreja também está) , mantendo, assim, a comunhão presbiteral, o que envolve ainda o contato com os demais sacerdotes; e que estejam próximos do povo de Deus, para ajudar as pessoas nos caminhos do Senhor e do Evangelho, estando especialmente ao lado dos doentes, desorientados, marginalizados e dos jovens.

PASSAGEM PELA PORTA SANTA

Após a missa, os padres foram até a igreja antiga e passaram pela Porta Santa, que foi aberta em 18 de novembro do ano passado, no contexto das comemorações dos 25 anos da elevação da Igreja São Judas Tadeu à dignidade de santuário arquidiocesano.

Neste ano jubilar, todos que passarem pela porta santa em datas já estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica poderão obter a indulgência plenária, se observadas as demais condições para tal, ou seja, “aos fiéis verdadeiramente arrependidos de seus pecados e motivados pela caridade”, nas condições habituais: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Santo Padre.

O Santuário permanece aberto para visitação e passagem pela Porta Santa de segunda a sexta-feira das 6h30 às 20h e, aos sábados e domingos, das 6h30 às 19h. 

O encontro do clero com o Arcebispo foi concluído com um almoço de confraternização.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO O SÃO PAULO

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