No sábado, 28 de maio, o Instituto Mestras Pias Filippini organizou uma missa por ocasião dos 350 anos de nascimento de Santa Lúcia Filippini e dos 60 anos de fundação da Vice-Província brasileira.
A Eucaristia foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano. Concelebraram Dom Carlos Silva, OFMCap, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia; o Padre Marcio Campos da Silva, Capelão, e o Padre Carlos Alves Ribeiro, Pároco da Paróquia Santa Cruz, onde, há 60 anos, em 2 de maio de 1962, foram acolhidas as Mestras que chegaram ao Brasil com a missão de assumir o noviciado para a formação de novas irmãs brasileiras. Apesar da grande dificuldade com a língua portuguesa, logo as irmãs puseram mãos à obra e visitaram as famílias a fim de conhecer a realidade, e assumiram a Catequese e a direção de várias associações religiosas, bem como lecionaram música e inglês na escola paroquial.
Na homilia, Dom Odilo lembrou que a Ascensão de Jesus ao Céu, celebrada no domingo, 29 de maio, “já é nossa vitória, pois somos membros do seu corpo, a Igreja Corpo de Cristo. Somos chamados também à esperança de participar da sua glória, a Igreja do Céu onde também Santa Lúcia está, juntamente com todos os santos da Igreja, participando da vitória de Cristo. Também somos chamados a viver essa meta de chegarmos um dia à morada eterna”.
Tendo vivido entre 1672 e 1732, Santa Lúcia pensou em garantir a Educação às crianças mais carentes de sua época, também por entender que educar compreende não só a inteligência, mas os grandes mistérios da vida e da fé.
Irmã Maria Helena de Carvalho, Vice-provincial do Instituto, ao final da celebração, agradeceu a Dom Odilo, aos concelebrantes e a todos os que participaram da missa, memorando a celebração do Papa Francisco às Mestras Pias Filippini por ocasião do ano jubilar em maio deste ano, quando o Pontífice disse: “Educar é transmitir vida. Santa Lúcia sabia educar, sabia ensinar a muitos, porque ela não deixou de ser discípula de Jesus e de ficar diante da cátedra, ou seja, diante da Cruz. Transmitiu a todos o que guardava em seu coração. Viveu a sua congregação para servir, e o serviço é o grande ensinamento do Mestre Jesus, que veio para servir e não para ser servido. Em todas as atividades, Santa Lúcia colocava Jesus no centro, essa mulher vivia uma confiança constante em Deus sempre com a certeza de que: ‘Tudo pode falhar, mas não a ternura de Deus’”.
Por Ademir Barbosa
Colaboração especial para o O SÃO PAULO