Em Taipas, Dom Odilo preside missa na festa patronal da Paróquia Nossa Senhora das Dores

No encerramento da festa da padroeira da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Taipas, na Região Brasilândia, a comunidade de fiéis se reuniu na igreja matriz, na noite da quinta-feira, 15, para participar da missa presidida pelo Cardeal Scherer, e concelebrada pelo Padre Walter Merlugo Junior, Administrador Paroquial. 

Marcos Paulo

A Paróquia realizou uma novena preparatória entre os dias 6 e 14, incluindo uma carreata com a imagem mariana pelas ruas próximas à igreja, no dia 11. 

No começo da missa, o Arcebispo Metropolitano rezou para que “Nossa Senhora das Dores nos ensine a levar nossas cruzes, e nos mostre como viver os nossos sofrimentos com fé e com perseverança”. 

Na homilia, Dom Odilo recordou que Maria permaneceu aos pés da cruz de Jesus, dando-Lhe forças e para mostrar a toda a humanidade que a crucificação não seria o fim. “A cruz, a morte, a condenação, a injustiça não têm a última palavra. Maria tinha certeza disso, creu e esperou”, comentou o Arcebispo, ao recordar que Jesus Ressuscitou e que a Virgem Maria, depois, foi assunta ao céu. 

Dom Odilo também fez menção às sete dores de Maria, indicando que este número simboliza que ela viveu a plenitude da dor: “Quem mais do que ela sofreu por estar junto com Jesus?”, indagou. 

O Arcebispo Metropolitano lembrou ainda que o exemplo de Maria mostra a todo cristão que nem toda a dor é ruim e que não há Cristianismo sem a experiência de sofrimento. “Quem quer ver Jesus sem sofrimento vai acabar por encontrar outra coisa. Quem quer Jesus sem a cruz acaba por não encontrá-lo. Esta é a realidade da nossa fé, da nossa vida cristã. Não devemos ter medo de encarar os sofrimentos que nos vêm por causa da nossa fé”, enfatizou. Antes da bênção final da missa, jovens da comunidade paroquial realizaram a coroação da imagem de Nossa Senhora das Dores. 

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