Na capital paulista 236 mil crianças e adolescentes já têm anticorpos para covid-19

A pesquisa mostrou os resultados consolidados das fases de 1 a 4 do Inquérito Sorológico realizado até 17 de setembro

Governo do Estado de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou na terça-feira, 13, os resultados consolidados das fases de 1 a 4 do Inquérito Sorológico realizado até 17 de setembro, com crianças e adolescentes, de idades entre 4 e 14 anos, das redes municipal, estadual e privada de ensino da capital.

No último mapeamento, da Fase 4, foram realizadas 2.069 coletas, que apontaram um índice de prevalência médio de 16,0%, sendo 17,6% na rede municipal, 15,4 % na estadual e 12,6% na rede privada. Com base nos dados, estima-se que 236.841 alunos da capital já possuam anticorpos para covid-19.

Para a realização da pesquisa, por amostragem, foi utilizada a base de dados de alunos matriculados nas redes municipal (675.922 estudantes), estadual (565.891 estudantes) e privada (238.444 escolares), totalizando 1.480.257 alunos. Em cada fase do inquérito, foram sorteados seis mil alunos para testagem, ou seja, 24 mil sorteados no total – sendo que, nas fases 3 e 4, os sorteios incluíram igualmente alunos das redes estadual e privada.

Nas quatros fases da pesquisa, foram efetivamente colhidas 9.428 amostras – 2.659 coletas na primeira fase; 2.518 na segunda fase; 2.182 na terceira fase e 2.069 coletas na última fase do inquérito. Na testagem, foi utilizado o método imunocromatográfico IGM/IGG, com a análise a partir do soro centrifugado, em ambiente laboratorial.

Nesta fase 4, houve uma elevação da prevalência na rede privada, de 9,7% (fase 3) para 12,6% (atual), porém o índice ainda fica abaixo da prevalência nas redes estadual (de 15,4%) e municipal (17,6%). Na rede municipal, na quarta fase do inquérito, não há diferença significativa do índice de prevalência entre os alunos das faixas etárias de 4 a 5 anos, 6 a 10 anos e de 11 a 14 anos. De acordo com o inquérito, o número de crianças infectadas assintomáticas corresponde a aproximadamente o dobro do número de adultos infectados assintomáticos.

O detalhamento por raça e cor aponta índices de prevalência maiores em indivíduos da cor preta/parda em todas as fases do inquérito, variando entre 17,6% e 20,0%. Assim como na pesquisa com adultos, a prevalência entre os escolares segue sendo maior em estudantes de famílias das classes D e E.

A pesquisa mostra que, na rede privada de ensino, 30% dos alunos testados moram com pessoas com mais de 60 anos. Na rede pública, o número fica entre 26,0% e 29,6%. A adesão total ou parcial às medidas recomendadas, como o distanciamento social, nas respostas declaradas, foi de 98,2%, na média entre as três redes escolares, e o uso de máscara de 93%.

(Com informações de Prefeitura de São Paulo)      

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