O Cardeal Odilo Pedro Scherer presidiu a missa da memória litúrgica de Santo Agostinho, Bispo e doutor da Igreja, nesta sexta-feira, 28. A Eucaristia, celebrada na capela da residência do Arcebispo de São Paulo, foi transmitida pela rádio 9 de Julho e pelas mídias digitais da Arquidiocese.
Santo Agostinho nasceu em Tagaste, na África, no ano 354. Depois de uma juventude perturbada, quer intelectualmente quer moralmente, converteu-se à fé e foi batizado em Milão por Santo Ambrósio no ano 387. Voltou à sua terra e aí levou uma vida de grande ascetismo. Eleito bispo de Hipona, durante 34 anos foi modelo do seu rebanho e deu-lhe uma sólida formação cristã por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e ilustrou sabiamente a fé católica. Morreu no ano 430.
AS JOVENS PREVIDENTES
O Evangelho do dia Jesus compara o Reino dos Céus à parábola das dez jovens com suas lâmpadas acessas nas mãos para um casamento. Cinco delas eram previdentes e levaram uma reserva de óleo para suas lâmpadas, enquanto as outras cinco, imprevidentes, não levaram óleo e suas lâmpadas e, quando buscar mais, o noivo chegou e elas não puderam entrar na festa.
Em seguida, Jesus diz aos discípulos: “Portanto, ficai vigiando, pois, não sabeis qual será o dia, nem a hora”.
“O dia e a hora aos quais Jesus se refere é o encontro com ele, o noivo, que veio para realizar as núpcias da salvação com a humanidade. A vida eterna é comparada com um banquete de casamento. Quem está preparado entra, quem não está, não entra”, destacou Dom Odilo completando: “Estejamos preparados e não deixemos para amanhã o que devemos fazer hoje de importante em nossa vida”.
Recordando Santo Agostinho, o Cardeal Scherer ressaltou que, depois de sua longa busca, ele tomou uma decisão e se tornou um grande cristão. “A exemplo de Santo Agostinho, peçamos esta capacidade de prudência, de decisão e para que não vivamos de forma imprevidente”, concluiu.