Prefeitura de São Paulo abre novo período para inscrições de iniciativas no site do Mapeamento Colaborativo

Organizações e pessoas migrantes que desenvolvam atividades na cidade de São Paulo podem se inscrever a partir desta sexta-feira, 12 de janeiro

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O Mapeamento Colaborativo é um projeto desenvolvido pela Coordenação de Políticas para Imigrantes e Promoção do Trabalho Decente da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e tem como objetivo apresentar e amplificar informações sobre a diversidade econômica, cultural e organizacional das populações imigrantes na cidade de São Paulo.

Coletando informações desde 2015, o projeto atualmente conta com um site que, de maneira versátil e interativa, apresenta mais de 70 iniciativas de diferentes nacionalidades e de diferentes categorias, como de Restaurantes ou serviços de entrega de comidas típicas de outros países; Feiras Culturais; Grupos ligados à temática migratória e Meios de Comunicação Social.

Com o objetivo de ampliar as iniciativas mapeadas, o período de inscrições de novas interessadas em participar do site estará aberto de 12 de janeiro a 15 de março de 2024. As associações, organizações, coletivos e pessoas migrantes poderão realizar sua inscrição diretamente no formulário disponibilizado no site do Mapeamento Colaborativo, traduzido em quatro idiomas (espanhol, inglês, francês e crioulo haitiano).

Para este novo ciclo há uma novidade! Cursos de português para imigrantes oferecidos por associações da sociedade civil, indivíduos ou grupos, de forma gratuita, também poderão realizar sua inscrição na categoria “Curso de Português”.

São Paulo é conhecida pela grande presença de populações migrantes, que transformam os territórios e expressam uma cidade intercultural. Esse diálogo construído entre os migrantes e a cidade pode ser visto em territórios como Pari, Penha, Itaquera, Liberdade, Bixiga, Mooca e Bom Retiro, entre outros.

O intuito do Mapeamento Colaborativo é reunir todas essas informações, que além da prestação de serviços, também podem ser utilizadas, segundo o coordenador de Políticas para Imigrantes, Bryan Rodas, para qualificar toda essa diversidade e riqueza gerada pela população migrante.

“O objetivo não é só o de reunir informações da rede de migração da cidade de São Paulo, mas de construir esse banco de dados com a participação dos próprios agentes que desenvolvem as iniciativas, que podem ser utilizadas por todos aqueles interessados no tema migratório e pela própria comunidade migrante”, explica Rodas.

Dentro dos marcos da Política Municipal para a População imigrante, espera-se que a produção de informação de forma coletiva democratize seu acesso e possibilite a construção de uma memória social sobre a presença da população imigrante no território da cidade, como um instrumento de fortalecimento de sua atuação autônoma e comunitária.

Fonte: Assessoria de Imprensa (PMSP)

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