Sinos da Catedral da Sé ressoam em homenagem às vítimas da COVID-19

O som dos sinos da Catedral Metropolitana de São Paulo, Catedral da Sé, ecoaram ao meio dia desta quinta-feira, 21, em homenagem às vítimas do novo coronavírus em todo o mundo.

Com 61 sinos, o carrilhão da Catedral da Sé fez parte de uma rede internacional que se formou para a execução de obra inédita “Healing Bells”, composta como uma homenagem às vitimas da COVID-19, pela norte-americana Pamela Ruiter-Feenstra, com a holandesa Jet Schouten. No Brasil, já são mais de 296 mil casos da doença e 19 mil mortos.

Na Catedral da Sé, a obra foi executada por Delphim Rezende Porto, Diretor Musical da Escola de Cantores da Catedral da Sé.

Também musicistas da Alemanha, Austrália, África do Sul, Espanha, Estados Unidos, Coréia do Sul, Dinamarca, Holanda, Noruega e outros países fizeram parte desta ação artística global em homenagem às vitimas da COVID-19.

A execução do início da obra pelos musicistas foi marcada por movimentos no teclado que associam-se à aparência da Covid-19 visto em um microscópio. O som soturno foi se alternando com trechos de uma tradicional canção ucraniana chamada “Plyve Kacha”, que, aos poucos, venceu o “som do vírus” e tornou-se cada vez mais forte.

“Pensamos na composição baseadas na antiga crença de que a batida dos sinos afastam doenças e a destruição”, afirmam as compositoras.

 VEJA, ABAIXO, FOTOS DA HOMENAGEM NA CATEDRAL DA SÉ, OS CRÉDITOS SÃO DE LUCINEY MARTINS, REPÓRTER FOTOGRÁFICO DO O SÃO PAULO

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