A oração dos católicos da Ásia pelo Papa Emérito Bento XVI

O presidente da Federação das Conferências Episcopais da Ásia, Cardeal Charles Bo, arcebispo de Yangon recorda: “seu testemunho continua a abençoar a Igreja”. Orações pelo Papa Emérito também na das Comunidades católicas na China e da Índia

Luciney Martins/O SÃO PAULO

Nas últimas horas muitas comunidades em toda a Ásia aceitaram o convite do Papa Francisco para uma “oração especial” pelo Papa Bento XVI, cujo estado de saúde se agravou nas proximidades do Natal. Após o último comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé sobre seu estado de saúde, “lúcido e alerta, embora seu estado continue grave, a situação no momento é estável”, continua a corrente de oração iniciada pelo Papa Francisco.

Cardeal Charles Bo

De Mianmar, o Arcebispo de Yangon, Card. Charles Bo, presidente da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas, convidou todos os fiéis a “rezar por este homem santo, cujo testemunho ainda hoje continua a abençoar a Igreja. Sua contribuição para o Concílio Vaticano II”, continua o Cardeal , “seu forte apoio à missão de João Paulo II e sua argúcia intelectual são contribuições memoráveis para a Igreja de hoje. Ele permaneceu fiel à tradição e aos ensinamentos da Igreja. Que a proteção da Virgem Maria continue a consolá-lo e abençoá-lo com o dom da saúde”.

Comunidades católicas chinesas

Também as comunidades católicas chinesas estão orando por Bento XVI, recordando com gratidão sua Carta aos católicos chineses de 2007. Um dos primeiros a relançar o convite do Papa Francisco, ontem, foi o Card. Joseph Zen em seu perfil no twitter, mas também muitos fiéis o compartilharam no Weibo, a rede social chinesa. Enquanto no xinde.org – o site que é um ponto de referência importante para as comunidades católicas na China continental – mostra uma imagem do Papa Bento XVI com a oração apresentada pelo Vatican News.

Índia

Na Índia, o cardeal Anthony Poola, Arcebispo de Hyderabad, enviou uma mensagem aos fiéis, convidando-os a rezar pelo Papa Emérito. “Eu o admiro por três razões: 1) sua síntese de ser um estudioso e um pastor. Como teólogo, sua obra sobre Jesus de Nazaré é maravilhosa. Mas também tem o coração de um pastor. 2) Seu amor pela Igreja: ele nunca aceitou compromissos sobre seus valores. 3) Sua coragem em deixar o papado. Com grande humildade, ele teve a firmeza de dizer ‘não’ quando esta tarefa se tornou pesada demais para ser realizada. Ontem e hoje lembrei-me com afeto do Papa Emérito na celebração eucarística e rezei por ele para que o Senhor o console e o sustente”.

Fonte: Vatican News e Asia News

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