Francisco na Epifania do Senhor: ‘Oferecer a todos a luz de Cristo’

Vatican Media

Os reis magos seguiram uma estrela que brilhava no céu e viajaram em busca do rei dos judeus. “Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo”, diz o relato do Evangelho segundo São Mateus (2,2), sobre o qual o Papa Francisco refletiu na homilia da missa da Solenidade da Epifania do Senhor. Na Itália e no Vaticano, essa festa foi na segunda-feira, 6, e concluiu a sequência de feriados do tempo de Natal. 

A estrela que guiou os reis é “brilhante, visível para todos e indica um caminho”, disse o Papa. Ele convidou os cristãos a levarem a todos a luz de Cristo, em especial neste ano do Jubileu da Esperança. 

“A estrela nos fala da única luz que pode indicar a todos o caminho da salvação e da felicidade: a do amor. É a única luz que nos fará felizes”, disse. 

E continuou: “Pensemos nisto: somos luminosos na esperança? Somos capazes de dar esperança aos outros, com a luz da nossa fé? Como a estrela guiou, com o seu brilho, os magos até Belém, assim também nós, com o nosso amor, podemos levar a Jesus as pessoas que encontramos.” 

LUZ VISÍVEL E QUE INDICA UM CAMINHO 

A luz que vem de Cristo, representada pela estrela na história da natividade, mostra que “Deus não se revela em círculos restritos ou a uns poucos privilegiados; Deus oferece a sua companhia e orientação a quem quer que o procure de coração sincero”, acrescentou o Pontífice, fazendo um convite para que todas as pessoas e nações, apesar de suas diferenças, possam se comunicar “compreender-se, aceitar-se e encontrar-se”. 

“A estrela, que a todos no céu oferece a sua luz, recorda-nos de que o Filho de Deus veio ao mundo para encontrar todo o homem e mulher da terra, independentemente da etnia, língua ou povo a que pertença, e que nos confia a mesma missão universal”, afirmou, ainda. 

Trata-se, finalmente, de uma luz que “indica um caminho” – é um sinal de peregrinação rumo ao Pai, observou o Papa Francisco. “A luz da estrela convida-nos a realizar um caminho interior que, como escreveu João Paulo II, liberte o nosso coração de tudo o que não é caridade, para termos a possibilidade de nos encontrarmos plenamente com Cristo, confessando a nossa fé Nele e recebendo a abundância da sua misericórdia”, disse. 

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