COVID-19: Brasil tem recorde de infecções em um dia: 205,3 mil pessoas

Pela primeira vez na pandemia, média móvel superou os 100 mil infectados/dia

Posto de testagem para a COVID-19 na cidade do Rio de Janeiro (foto: Agência Brasil)

Dados disponibilizados pelas secretarias estaduais de saúde, compilados pelo consórcio de veículos de imprensa, indicam que na quarta-feira, 19, houve recorde no número de resultados positivos para a COVID-19 desde o início da pandemia: 205.310.

A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 100.322 casos/dia, também recorde. Comparado à média de 14 dias atrás, a alta é de 487%.

Destaque-se que esses são os números compilados pelos serviços de saúde, mas que tendem ser ainda maiores, pois em muitas cidades brasileiras há falta de testes disponíveis ou filas de espera para fazê-los, em pacientes que já apresentam os sintomas típicos da COVID-19.

Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas 349 mortes por COVID-19 em todo o Brasil, fazendo com que desde o início da pandemia 621.927 vidas tenham sido ceifadas em decorrência do coronavírus.

Com mais de 147 milhões de brasileiros (68,78% da população do País) já imunizados contra a COVID-19 (com duas doses ou o imunizante de dose única), a explosão de novos casos não tem resultado no patamar de mortalidade observado nos momentos anteriores da pandemia, quando ainda não havia vacina disponível ou apenas pequena parcela da população estava vacinada.

Há um ano, por exemplo, o número de casos confirmados em 19 de janeiro de 2021 foi de 63.504, o que equivaleria a 30,93% daqueles detectados neste 19 de janeiro de 2022 (205.310). Naquela mesma data, morreram em decorrência do coronavírus 1.183 pessoas, 338% a mais que a quantidade de 349 vidas perdidas neste 19 de janeiro de 2022. Em síntese: embora mais o que o triplo de pessoas tenham se infectado em relação ao ano passado, a quantidade de mortos é menos de 1/3 neste mesmo exemplo comparativo.

A seguir, reproduzimos os dados deste 19 de janeiro de 2022 do Painel Nacional COVID-19, elaborado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).  Há pequena divergência nos números em relação aos indicadores do consórcio de veículos de imprensa, em razão deste finalizar a coleta de informações às 20h e o Conass às 16h.

Gráficos: Conass

(Com informações do Conass e consórcio de veículos de imprensa)

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