Estado de SP volta à fase vermelha no plano contra a COVID-19

Maioria das mudanças entrará em vigor na segunda-feira, dia 12. Algumas restrições da fase emergencial, porém, serão mantidas, como o toque de recolher das 20h às 5h e veto a cerimônias religiosas coletivas

Coletiva de imprensa desta sexta-feira, 9, conduzida pelo vice-governador Rodrigo Garcia (foto: Governo do Estado de São Paulo)

O Governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 9, o fim da fase emergencial de enfrentamento à pandemia a partir da próxima segunda-feira, 12. A justificativa para a mudança é a queda de internações por COVID-19 no estado.

Algumas restrições, porém, serão mantidas, como o toque de recolher das 20h às 5h e veto a cerimônias religiosas coletivas.

A fase emergencial está em vigor desde o dia 15 de março para frear o aumento de casos e mortes por COVID-19 e reduzir a sobrecarga em hospitais públicos e particulares.

As medidas mais rígidas de restrição, o avanço na vacinação e a expansão de leitos hospitalares resultaram em decréscimo de 17,7% em novas internações e de 0,5% ao dia em UTIs para pacientes moderados e graves com coronavírus.

O que muda?

Com o retorno à fase vermelha, São Paulo volta a permitir a retirada de produtos pelo consumidor diretamente nos locais de venda, como comércios, restaurantes e outras atividades. Entretanto, o atendimento presencial e venda no local continuam proibidos em todos os estabelecimentos.

As lojas de construção, que são serviços essenciais, podem voltar a contar com atendimento nas lojas segundo protocolos sanitários e de segurança.

Já os campeonatos esportivos profissionais voltarão a ser permitidos a partir desta sexta-feira, 9, mas apenas após as 20h. Para tal, os organizadores deverão reforçar a testagem e as normas de controle para atletas e integrantes de comissões técnicas e arbitragem.

Recomendações mantidas

O Governo de São Paulo manteve a recomendação de escalonamento de horários de entrada e saída para trabalhadores: da indústria (5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída), serviços (7h às 9h e saída das 16h às 18h) e comércio (9h às 11h e saída das 18h às 20h).

A recomendação de teletrabalho também continua para todas as atividades administrativas do setor público e da iniciativa privada. Todas as medidas visam a redução de circulação urbana e a queda no fluxo de passageiros do transporte público.

Fiscalização

A fiscalização contra aglomerações e eventos clandestinos continua com ações intensificadas mesmo com o encerramento da fase emergencial.

O Governo do Estado vai manter a atuação em conjunto com as Prefeituras para instalação de barreiras sanitárias em acessos a cidades turísticas, blitz contra eventos ilegais e fiscalização de protocolos sanitários nas atividades liberadas.

Antecipação da vacinação

O governo paulista também anunciou a antecipação da vacinação contra COVID-19 para os idosos de 67 anos para a próxima segunda-feira, 12, dois dias antes do previsto.

A medida foi possível graças à chegada de mais remessas de vacinas do Butantan e da Fiocruz e à otimização da logística e distribuição das grades de doses para todas as regiões do Estado.

As 350 mil pessoas que compõem este grupo poderão procurar os postos a partir da próxima semana para receber sua primeira dose. Outros 760 mil idosos com 65 e 66 anos também começarão a ser imunizados do dia 21 deste mês em diante.

Aulas presenciais

Também foi anunciada a volta das atividades nas escolas de educação básica a partir de segunda-feira, 12, e o início das aulas presenciais na quarta-feira, 14.

A retomada ocorrerá de forma gradual e facultativa, com limite máximo de 35% dos alunos por dia em cada unidade e respeito a todos os demais regramentos de segurança sanitária previstos no Plano São Paulo.

Segue válida a recomendação para que as escolas da rede estadual priorizem os alunos mais vulneráveis para as atividades presenciais. O Governo de SP definiu como critérios para formar o grupo de mais vulneráveis os alunos que têm necessidade de se alimentar na escola; os que possuem dificuldades de acesso à tecnologia e aqueles com a saúde mental em risco ou severa defasagem de aprendizagem.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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