Em 20 anos, houve diminuição de nove pontos percentuais no número de bebês nascidos de mães adolescentes com até 19 anos de idade
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira, 16, que em 2023 foi registrada uma queda de 7,9% no número de óbitos de pessoas acima dos anos 80 de idade (o que equivale a uma redução de 38.035 mortes), em comparação a 2022, conforme dados das Estatísticas do Registro Civil.

“Podemos olhar para as informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/ MS), e ver que grande parte da queda no número de óbitos está relacionada ao fim da pandemia”, avaliou Klívia Brayner, gerente das Estatísticas do Registro Civil.
Na outra ponta da vida, foram registrados 2,52 milhões de nascimentos naquele ano, queda de 0,7% em relação a 2022, quinto recuo consecutivo. A pesquisa aponta diminuição no número de registros de nascimentos em todas as regiões, com exceção da Centro-Oeste (aumento de 1,1%).

Klívia comentou que, assim como a redução da natalidade e da fecundidade, também o envelhecimento do padrão de fecundidade vem sendo sinalizado nos últimos Censos Demográficos. Isso se observa no aumento do número de registros de nascimentos gerados por mulheres mais maduras.
Entre 2003 e 2023, a representatividade de nascimentos gerados por mães de 30 a 34 anos de idade aumentou de 14,6% para 21% do total. No mesmo período, para os nascimentos gerados por mães com 35 a 39 anos, a variação subiu de 7,2% para 13,7%.
Por outro lado, houve diminuição do número de registros de nascimentos gerados por adolescentes de até 19 anos de idade, passando de 20,9%, em 2003, para 11,8%, em 2023. A maioria dos registros de nascimento em 2023 ocorreu entre mães de 25 a 29 anos de idade na ocasião do parto, 641.180 registros (25,5% do total).
(Com informações da Agência IBGE Notícias)