O cântico de louvor na missa pode ser abreviado? 

Esta é a dúvida da Irene, da cidade de Guarulhos (SP). Minha irmã, eu sei que existem várias versões do “Glória” cantado. Umas são curtas, outras mais longas e mais próxima daquela que é rezada. 

Eu sei que o “Glória” é um hino trinitário. Nele, louvamos o nosso Deus, Uno e Trino, o Pai Criador, o Cristo Salvador, o Espírito Santo, amor do Pai e do Filho. O “Glória” fica muito mais bonito e solene quando cantado, pois o canto exprime a alegria, do Povo de Deus em uma única voz no louvor. 

Assim, para a sua pergunta – “Se o canto de louvor, o ‘Glória’, pode ser abreviado?” –, eu digo a você que sim e que não. O “Glória” pode, sim, ser abreviado, mais curto, desde que cantado com vibração e mantendo a fórmula trinitária: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Entretanto, o “Glória” não pode ser abreviado no sentido de se retirar dele a fórmula trinitária, para se louvar só o Pai, ou só o Filho, ou só o Espírito Santo. 

O “Glória”, enfim, não pode ser trocado por qualquer outro hino, ainda que de louvor. Não é, por exemplo, permitido, por não ser litúrgico, louvar a Deus pela vida, pela natureza, pelas belezas que existem no mundo. Houve uma época em que se cantou muito nas igrejas um glória de origem evangélica que dizia: “Glória, glória, aleluia…”. Era bonito, mas não era litúrgico, não era trinitário. 

Espero que você tenha entendido, Irene. Cantemos sempre louvores ao nosso Deus, e que em nossa liturgia, como povo de Deus, cantemos, sempre com alegria, entusiasmo e gratidão, louvores ao nosso Deus que é o Pai criador, o Filho redentor e o Espírito santificador. 

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