Paróquia São Carlos Borromeu comemora o jubileu de ouro

Vanderlei Silva

No domingo, 6, os fiéis da Paróquia São Carlos Borromeu, no Belenzinho, comemoraram os 50 anos de sua criação, com uma missa presidida por Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e concelebrada pelo Padre Christian Uptmoor, Pároco, assistidos pelo Diácono seminarista Nilo Massaaki Shinen. 

Durante a homilia, o Arcebispo destacou a celebração da Solenidade de Todos os Santos. “Hoje, nós olhamos para a meta, para o destino final da nossa vida que é o céu, é estar com Deus para sempre”, afirmou, ressaltando os valores da santidade. Ele também frisou a conclusão do Credo Niceno-Constantinopolitano, que diz: “Espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir”, e explicou aos fiéis sobre a vida eterna, afirmando que “é lá que os santos estão”. 

Dom Odilo enalteceu a história de São Carlos Borromeu, padroeiro da Paróquia, destacando que foi “um grande bispo e pastor” e que “viveu a caridade e o amor aos pobres e doentes”. Recordou, ainda, a vida do Beato Padre Mariano de La Mata, presbítero agostiniano, cuja memória litúrgica é celebrada no dia 5 de novembro. “Dedicou sua existência ao cuidado do povo”, afirmou. 

Padre Christian destacou os principais pontos da história da Paróquia, que é conhecida pela grande quantidade de matrimônios. “Foram cerca de 25 mil casais ao longo destes 50 anos”, afirmou. 

A Paróquia, que é marcada pela arquitetura e mosaicos modernos, iniciou sua história em 1948, com o desmembramento da Paróquia São José do Belém, e escolhida pela Ordem dos Agostinianos para ser a Casa Canônica dos Religiosos Agostinianos da Província de Castela. 

Em 4 de novembro de 1972, o Cardeal Paulo Evaristo Arns, então Arcebispo Metropolitano, inaugurou-a solenemente, contando com a presença do Padre Aureliano Garcia, Provincial dos Agostinianos na Espanha, além do Padre Valentín Diez, Vigário Provincial do Brasil. Também esteve naquela missa o governador do estado à época, Laudo Natel, além de autoridades civis e militares. 

Por Fernando Arthur
Colaborador de comunicação da Região Episcopal Belém

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