Líderes cristãos de Jerusalém manifestam preocupação com conflitos na Terra Santa

Jerusalém, em Israel (reprodução da internet)

Os patriarcas e líderes das Igrejas cristãs em Jerusalém manifestaram preocupação com a recente onda de violência na região oriental da Cidade Santa e na Faixa de Gaza.

Ao menos 26 palestinos, incluindo nove crianças, morreram na madrugada da terça-feira, 11, em bombardeios de Israel em Gaza em resposta aos foguetes lançados por organizações armadas palestinas na segunda-feira, 10, deixando pelo menos 20 mortos. Outras 106 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza, território palestino controlado pelo movimento islamita Hamas, informaram as autoridades de saúde locais.

Na terça-feira, militantes palestinos voltaram a disparar foguetes do enclave palestino em direção a Israel. “Esta é uma mensagem que o inimigo tem de entender: se atacarem, responderemos. Se aumentam a intensidade, iremos revidar”, informaram as brigadas.

Ameaça à Cidade Santa

Em sua declaração, os líderes das Igrejas de Jerusalém dizem estar “profundamente desanimados e preocupados” com os acontecimentos. “O caráter especial de Jerusalém, com o status quo atual, obriga todas as partes a preservar a situação já delicada na Cidade Santa”, escrevem.

“A crescente tensão, apoiada principalmente por grupos radicais de direita, coloca em perigo a frágil realidade dentro e em torno de Jerusalém”, acrescentam. Os líderes cristãos pedem “à Comunidade internacional e a todas as pessoas de boa vontade que intervenham para pôr um fim a estas ações provocatórias, bem como para continuar rezando pela paz em Jerusalém”.

O apelo dos patriarcas pelo respeito ao status quo em Jerusalém e pelo fim da violência segue o apelo lançado, neste fim de semana, pelo secretário-geral interino do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reverendo Ioan Sauca, que expressou, em nome da organização ecumênica, “profundo pesar pela situação difícil das famílias palestinas de Sheikh Jarrah e pela desordem e violência desencadeadas”.

(Com informações de Vatican News e G1)

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