Em nota, secretário-geral se juntou aos signatários de comunicado final que prevê retirada de membros do grupo armado rebelde M23 de áreas ocupadas no leste da República Democrática do Congo; encontro ocorreu em Luanda, capital de Angola.
O chefe das Nações Unidas, António Guterres, saudou a realização de um “Mini Encontro de Cúpula sobre Paz e Segurança no Leste da República Democrática do Congo”.
Em nota, divulgada na sexta-feira, Guterres elogiou o comunicado final da reunião, realizada em Luanda, capital de Angola, a convite do presidente angolano, João Lourenço.
Processo de desarmamento e reintegração
O secretário-geral da ONU ressaltou as decisões dos líderes regionais de estabelecer um cessar-fogo e iniciar a saída de integrantes do movimento armado rebelde M23 da região.
Guterres afirmou que se junta aos que firmaram o comunicado final pedindo ao governo congolês e a grupos armados estrangeiros para que deponham suas armas imediatamente. O texto pede que esses grupos adotem um processo de desmobilização, desarmamento e reintegração.
As forças de paz da Monusco são lideradas pelo general brasileiro Marcos de Sá Affonso da Costa.
No comunicado final, foi ressaltado ainda que o líder das Nações Unidas reitera a disponibilidade da Missão de Paz da ONU na RD Congo, Monusco, de apoiar, inteiramente, a implementação de todos os requisitos que atendam ao mandato e a capacidade de coordenação da Missão com a Força Regional da Comunidade do Leste Africano.
Processo de Nairóbi e Plano de Luanda
O objetivo é fornecer apoio à operacionalização rápida do mecanismo de verificação ad-hoc criado pelo plano de Luanda e que continua a assistir o processo de paz de Nairóibi.
A atuação do M23 e outros grupos armados não estatais no leste da República Democrática do Congo tem tornado o local uma das mais violentas regiões do país causando uma crise humanitária e de segurança.
António Guterres finalizou a nota reafirmando a disposição da ONU para apoiar o retorno dos deslocados internos pela violência a suas áreas de origem, em coordenação com as autoridades nacionais e dentro dos parâmetros dos princípios da Lei Humanitária Internacional.
Fonte: ONU