Beber água é apenas um dos cuidados para se evitar desidratação e hipertemia

A atenção deve ser redobrada com as crianças, os idosos e animais domésticos, com cuidados em relação à exposição ao sol e à hidratação

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Com as mudanças climáticas e o aumento das temperaturas em todo o mundo, a chegada do verão traz alguns alertas em relação à saúde. Um deles é em relação à desidratação e hipertermia, o aumento exagerado da temperatura corporal. A atenção deve ser redobrada com as crianças, os idosos e animais domésticos, com cuidados em relação à exposição ao sol e à hidratação.

A temperatura considerada segura ao metabolismo e funções vitais para os humanos oscila entre 36°C e 37,4°C. No estado de hipertermia, essa temperatura pode ultrapassar os 40°C. Diferente da febre, no entanto, que ocorre por razões como infecções virais ou bacterianas, na hipertermia o que ocorre é uma falha dos mecanismos de controle térmico por conta do excesso de calor, o que por sua vez pode levar ao desregulando de outras estruturas como sistema nervoso central, músculos, vasos sanguíneos e a pele, já que todos atuam em conjunto para dissipar o calor recebido do ambiente. Dependendo do grau que chegar, a hipetermia pode até mesmo levar a óbito.

Sede, dor de cabeça, vômito, sonolência, taquicardia, pressão baixa, confusão mental e perda de consciência são os principais sintomas da hipertermia. Além dos efeitos das temperaturas elevadas, outros fatores podem levar ao quadro de hipertermia, como ficar confinado em veículo exposto ao sol, sem ventilação adequada, uso de drogas, prática exagerada de exercícios físicos extenuantes e alguma doença ou tumor do Sistema Nervoso Central.

A melhor forma de se proteger é evitando a exposição e a prática de atividades físicas ao sol, especialmente nos horários entre 10h e 16h, além da ingestão adequada de água.

Veja cinco dicas para manter-se hidratado no verão.

Beba água
Não espere sentir sede para beber água. A sede é um sinal de que o corpo já está começando a desidratar, podendo causar náuseas e tonturas. Procure ingerir dois litros de água por dia. A água regula a temperatura corporal e ajuda no transporte de oxigênio, nutrientes e sais minerais.

Para não esquecer de se hidratar, deixar sempre uma garrafinha por perto é um bom recurso. Se for o caso, para estimular o consumo, vale optar pela água com sabor, adicionando rodelas de laranja, morango, limão, maçã na jarra, copo ou garrafa.

Consuma alimentos ricos em água
Outra forma de contribuir para que seu corpo permaneça hidratado é investir em frutas e legumes que contenham água na composição. Algumas opções são melancia, abacaxi, pepino, abobrinha e tomate. Esses alimentos ajudam a manter o organismo hidratado e bem nutrido, além de proporcionar uma sensação de frescor.

Diminua o consumo de sal
Exagerar no sal nunca é uma boa opção, principalmente no calor. Os rins tentam manter o organismo com uma proporção de água e sal. Quando o corpo está ingerindo muito sal, eles começam a reter mais água para equilibrar essa proporção. Essa retenção de líquido causa inchaço e desconforto.

Evite bebidas alcóolicas
Embora algumas bebidas com álcool pareçam refrescantes, quando ingeridas em excesso, podem elevar a possibilidade de desidratação do corpo. Fadiga, sede, dor de cabeça, náuseas, sensibilidade à luz e ao som são alguns sintomas da ressaca que podem ser evitados.

A dica é: se for beber, o ideal é não exagerar na quantidade e ingerir água entre os goles das bebidas alcóolicas. Isso auxilia no processamento do álcool pelo fígado e evita a ressaca.

O ideal é, além da água, ingerir sucos naturais, água de coco e chás gelados que vão ajudar o corpo na hidratação e melhor funcionamento do organismo. Bebidas isotônicas também ajudam a repor nutrientes importantes principalmente após a prática de atividade física. No entanto, não deve ser consumida em grande quantidade.

Em caso de emergência, procure um serviço de saúde.

Fonte: Secretaria Especial de Comunicação (PMSP)

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