A Arquidiocese de São Paulo possui uma brilhante e eficiente eclesiologia. A Igreja de Cristo Jesus, presente na Igreja Paulopolitana, possuí uma belíssima história. Notavelmente enriquecida, pelos prédios edificados. Lembremo-nos, outrossim, do complexo arquitetônico, situado no bairro Ipiranga. Estamos nos referenciando ao majestoso edifício da Avenida Nazaré, 993.
Importante recordar que, em 1856, Dom Antônio Joaquim de Melo, estabeleceu o Seminário diocesano, na Avenida Tiradentes, situada no bairro da Luz. Inicialmente, foi administrado pelos Frades Capuchinhos franceses e, posteriormente, a partir de 1879, pelos padres diocesanos.
Uma parte desse edifício foi demolida, para dar lugar à abertura da Rua 25 de Janeiro. Outra parte do complexo do Seminário não foi demolida. Foi deixada para compor o legado da cidade de São Paulo. A antiga Capela do Seminário, atualmente, faz parte da Paróquia de São Cristóvão.
Posteriormente, com o aumento do ruído dos bondes no bairro da Luz, Dom Duarte Leopoldo e Silva optou por transferir os seminaristas, entre os anos 1927 e 1934, para um ambiente adequado, para a formação dos novos padres.
O prelado empenhou-se na construção do novo Seminário, preocupado com a evangelização na cidade que, vertiginosamente, crescia e necessitava de novos operários para a messe. “A colheita é grande, mas os operários são poucos” (Lc 10, 2).
Foi Dom Duarte Leopoldo e Silva quem inaugurou o prédio do Seminário, em 19 de março de 1934, dia de São José. Este novo complexo arquitetônico, no bairro do Ipiranga, ocupando um terreno de 23 mil metros quadrados, foi doado pelo conde José Vicente de Azevedo. Permaneceu sob a proteção da Imaculada Conceição.
Portanto, no dia 19 de março de 2024, dia de São José, celebramos os 90 anos da inauguração do edifício do Seminário, construído no bairro Ipiranga. Belíssima Instituição Educacional, de extrema importância para a Arquidiocese de São Paulo e para o Brasil. Reiterando que em 2026 haveremos de lembrar e celebrar os 170 da instalação do Seminário, constituído por Dom Antônio Joaquim de Melo, em 1856.
Autor: Luís Henrique Rodrigues de Lima, seminarista da Arquidiocese de São Paulo e estudante do 2º ano de Teologia da PUC-SP (Texto escrito sob a supervisão do Padre José Ulisses Leva)