‘Os sinais da vocação se apresentam na normalidade da vida’

Este foi um dos temas tratados pelo Cardeal Scherer no programa ‘Diálogos de Fé’, no domingo, 2.

Discernimento vocacional, o papel dos cardeais na Igreja e o julgamento final foram alguns dos temas tratados pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, no programa “Diálogos de Fé”, no domingo, 2, transmitido pelas mídias sociais da Arquidiocese de São Paulo e pela rádio 9 de Julho (AM 1.600 kHz).

Dom Odilo falou com os internautas e ouvintes diretamente da Catedral da Sé, após ter presidido a missa, em que foi instituído nos ministérios de acólito e leitor um grupo de seminaristas e de candidatos ao diaconato permanente da Arquidiocese.

Chamado à vocação

Questionado por um internauta sobre como identificar o chamado de Deus ao sacerdócio, Dom Odilo comentou que “os sinais da vocação se apresentam na normalidade da vida”, como nos momentos de oração, durante as celebrações, ao conhecer o testemunho de algum padre, bispo ou santo, que fazem crescer o desejo de seguir a vida sacerdotal ou de buscar um diretor espiritual para melhor discernimento.

“Eu senti os sinais de vocação desde criança, mas depois foi necessário clareá-los durante o período de seminário”, disse, lembrando que ao longo da formação para o sacerdócio não é incomum que haja incertezas, e que é por isso que existem os formadores para orientar todo o caminho vocacional.

‘O que faz um cardeal?’

Esta também foi uma das perguntas dirigidas ao Arcebispo de São Paulo. Dom Odilo esclareceu que o cardeal  é, antes de tudo, um bispo, com as atribuições próprias de tal função, e que ao ser chamado ao cardinalato tem a missão de auxiliar o Pontífice, como parte do colégio de consultores do Papa, sendo, assim, membro de alguns dicastérios, congregações e pontifícios conselhos. Outra atribuição dos cardeais, lembrou Dom Odilo, é participar de um conclave quando há a necessidade de se eleger um novo papa.

Julgamento final

Dom Odilo também respondeu a uma pergunta sobre o julgamento final, explicando que nele, Deus julgará os que serão salvos e os que serão condenados. “No julgamento final, é prometido por Jesus a ressurreição dos corpos. Isso é uma verdade de fé: como Jesus ressuscitou com seu corpo, nós também, um dia, ressuscitaremos no nosso corpo. Naturalmente, isso é obra de Deus.”

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(Colaborou: Flavio Rogério Lopes)

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