Prefeitura investirá R$ 2,5 bilhões no programa de Recapeamento

Na primeira fase que teve início com obras em 11 vias, o total de recursos aplicados é de, aproximandamente, R$ 1 bilhão

Paulo Guereta/SECOM

O Programa de Recapeamento das vias da cidade vai ter um investimento de R$ 2,5 bilhões até o final de 2024 e beneficiará todas as regiões da cidade. Segundo o prefeito, é um grande programa que se encerrará com 20 milhões de m² recapeados. “Temos muito o que fazer nessa primeira etapa do serviço na qual estamos investindo cerca de R$ 1 bilhão”. Para fazer mais com a mesmo investimento, diminuindo o gasto público e mais qualidade no serviço, a Prefeitura está utilizando tecnologias de ponta que trouxemos da Alemanha como os sistemas Pavscan e FWD que analisam desgastes profundos para melhor qualidade de serviços nas vias da Cidade.

O programa de recapeamento da cidade de São Paulo recuperará 5,8 milhões de metros quadrados de vias nessa primeira fase. Teve início em 11 vias, simultaneamente, de todas as regiões da capital.

Os serviços de recuperação asfáltica estão sendo realizados desde segunda-feira nas madrugadas em todas as regiões de São Paulo. Na Zona Oeste, nesta primeira fase do programa, estão sendo recapeados 70 mil m² da avenida Eliseu de Almeida (em ambos os sentidos) no trecho entre as avenidas Pirajussara e Caxingui. Já na Zona Leste, são recapeados 374.660 m² nas vias: av. Celso Garcia, no trecho compreendido entre a avenida Aricanduva e a rua Dr. Ricardo Gonçalves; av. Itaquera, entre a avenida Aricanduva e a rua Itapitanga; av. Prof. Inácio de Anhaia Mello, no trecho entre a rua Visconde de Goiânia (Estr. Oratório) e o viaduto Grande São Paulo; e av. Jacu Pêssego, em ambos os sentidos, no trecho compreendido entre a ruas Ragueb Chohfi e Santo André Avelino.

Na Zona Sul, nesta primeira fase do programa, serão recapeados 115.780 m² de duas vias localizadas nas regiões das subprefeituras do Jabaquara e de Santo Amaro: av. Eng. George Corbisier entre a rua dos Marapés e avenida Eng. Armando de A. Pereira e av. Washington Luis, no trecho entre a avenida Interlagos e alameda Santo Amaro.  E na Zona Norte, são recapeados mais de 110 mil m² de três vias: av. Raimundo Pereira de Magalhães, em ambos os sentidos, entre as ruas Gonsalves de Barros e avenida Fiorelli Peccicacco; av. Itaberaba, do Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, até avenida Inajar de Souza e av. Nova Cantareira, da avenida Cel. Sezefredo Fagundes até a rua Maria A. Lopes de Azevedo.

Tecnologias

Segundo o prefeito, é um grande programa que se encerrará no final de 2024 com 20 milhões de m² recapeados. “Temos muito o que fazer nessa primeira etapa do serviço na qual estamos investindo cerca de R$ 1 bilhão. Para fazer mais com a mesmo investimento, diminuindo o gasto público e mais qualidade no serviço, a Prefeitura está utilizando tecnologias de ponta que trouxemos da Alemanha”, explicou Ricardo Nunes. Os sistemas Pavscan e FWD analisam desgastes profundos para melhor qualidade de serviços nas vias da Cidade.

Um exemplo de via onde a tecnologia atuou de forma a melhorar a mobilidade do cidadão é avenida George Corbisier, no Jabaquara, cujas obras foram vistoriadas pelo prefeito na madrugada desta quinta-feira. “Os sistemas apontaram a necessidade de recuperação de 15 centímetros de altura da via para ter um asfalto mais durável. Vamos recuperar a base da rua, aplicar a capa asfáltica, na qualidade esperada”, explicou o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi. 

Escaneamento

Com a maior frota de veículos do Brasil, entre carros, motos, ônibus e caminhões, a Capital tem um desafio diário de controlar o pavimento das ruas e avenidas. Para verificar as condições do pavimento e obter uma análise mais real do orçamento inicial e final dos custos de manutenção, a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSub) inseriu a aplicação da tecnologia do Pavscan (Pavement Scanner) em seus fluxos de operação.

O sistema foi desenvolvido a partir de tecnologias que associam imagens do pavimento, obtidas com câmeras de alta resolução, e informações adquiridas por feixes de laser. Esta composição de imagens em 3D torna possível a detecção e classificação de patologias que ocorrem na superfície dos pavimentos. Isso torna o serviço de recapeamento exclusivo, fazendo mais com a mesma quantidade de dinheiro, além de investimento mais eficaz, diminuindo o gasto público e mais qualidade no serviço. Ao final das execuções, isso pode ser verificado de forma bastante perceptível.

FWD

Já o equipamento FWD, é composto basicamente de um trailer com “duplo” eixo de rodagem simples, favorecendo a plena distribuição e estabilização da carga total do FWD sobre o revestimento. O FWD apresenta o seguinte princípio de fundamento: um conjunto de pesos é solto em queda livre sobre uma plataforma com amortecedores de borracha e a carga de impacto é transferida para o pavimento por meio de uma placa de carregamento.

O padrão de carga utilizada para rodovias, de acordo com as normas brasileiras, é de 41 KN, podendo ser alterado a critério do cliente, enquanto a faixa de carga do FWD é de 7 a 150 KN, ou seja, pista simples, tráfego leve a pesado e, ainda, pista de aeródromos e de aeroportos internacionais, onde pousam desde Boeing 747 a Airbus A380. Quando submetido a um pulso de carga, o pavimento deforma e uma bacia de deflexão é delineada, e estudada.

As deformações são registradas pelos 14 geofones posicionados em distâncias regulares e padronizadas por norma, os registros são armazenados instantaneamente no HD do equipamento. Essas deformações recuperáveis são chamadas de deflexões, que são analisadas para o melhor serviço nos locais.

Fonte: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo

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