Francisco pede a sacerdotes proximidade, compaixão e ternura com quem sofre

Fotos: Vatican Media

Na tarde da terça-feira, 11, o Papa Francisco foi à Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, para encontrar-se com aproximadamente 160 padres, de 11 a 39 anos de ordenação. Em maio, ele já havia dialogado com presbíteros ordenados de um a dez anos e com outros com mais de 40 anos de sacerdócio.

O diálogo, centrado em assuntos pastorais da Diocese de Roma, ocorreu a portas fechadas. De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa respondeu a perguntas dos presbíteros e alertou-lhes sobre o risco de que caiam na mundanidade.

O Pontífice recomendou que as paróquias acolham a todos e exortou os sacerdotes a acompanharem com proximidade, compaixão e ternura as pessoas em situação de sofrimento, especialmente os idosos, os jovens viciados em drogas e os que vivem a tragédia da solidão. “Na vida de um sacerdote, o invisível é mais importante que o visível, porque é mais denso, mais doloroso”, enfatizou.

Francisco lamentou as guerras em curso na Terra Santa, na Ucrânia, em Mianmar e no Congo, bem como os enormes investimentos das nações em armas, contraceptivos, despesas veterinárias e cirurgia estética. Nesse sentido, ele recordou que a Doutrina Social da Igreja pede aos cristãos um maior compromisso com o bem comum, com a paz e com a política, “a forma mais elevada de caridade”. Ao final do encontro, o Pontífice a todos presenteou com um Rosário.

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