Pontífice informou que enviou dois cardeais do Vaticano ao país do Leste Europeu para auxiliar o povo ucraniano
Após a oração mariana do Angelus do domingo, 6, o Papa Francisco fez um novo apelo pela paz na Ucrânia.
“Correm rios de sangue e lágrimas na Ucrânia. Não se trata apenas de uma operação militar, mas de guerra, que semeia morte, destruição e miséria. As vítimas são cada vez mais numerosas, assim como as pessoas que fogem, especialmente mães e crianças. A necessidade de assistência humanitária neste país atormentado está crescendo dramaticamente a cada hora”, disse o Pontífice, da janela do Palácio Apostólico, no Vaticano.
O Santo Padre ressaltou o esforço diplomático da Santa Sé para colocar-se a serviço da paz. “Nestes dias, dois cardeais foram à Ucrânia, para servir o povo, para ajudar. O Cardeal Krajewski, esmoleiro [pontifício], para levar ajuda aos necessitados, e o Cardeal Czerny, prefeito (interino) do Dicastério [para o Serviço] do Desenvolvimento Humano Integral. Esta presença dos dois cardeais ali é a presença não só do Papa, mas de todo o povo cristão que quer se aproximar e dizer: ‘A guerra é uma loucura! Parem, por favor! Vejam esta crueldade”, enfatizou.
Corredores humanitários
O Pontífice dirigiu seu veemente apelo a fim de que sejam realmente assegurados os corredores humanitários e para que seja garantido e facilitado o acesso das ajudas às zonas sitiadas, para oferecer o socorro vital aos nossos irmãos e irmãs oprimidos por bombas e pelo medo.
“Agradeço a todos aqueles que estão acolhendo refugiados. Acima de tudo, imploro que os ataques armados cessem e que prevaleçam a negociação e o bom senso. E um retorno ao respeito ao direito internacional!”, completou.
Aos jornalistas
Francisco dirigiu um agradecimento particular aos jornalistas que, colocando em risco a própria vida, contam a dura realidade da guerra.
“Obrigado, irmãos e irmãs, por seu serviço! Um serviço que nos permite estar perto da tragédia daquela população e nos permite avaliar a crueldade de uma guerra. Obrigado, irmãos e irmãs”, manifestou.
(Com informações de Vatican News)