Segundo informações da imprensa local, os sacerdotes católicos não poderão mais entrar nos hospitais públicos para administrar o sacramento da Unção dos Enfermos. Após a expulsão de cerca de um quarto dos sacerdotes que, até 2018, eram oficialmente reconhecidos pela Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN), trabalhavam na arquidiocese de Manágua e nas oito diferentes dioceses do país, surge uma nova medida repressiva do governo.
A Igreja na Nicarágua “está vivendo os dias mais difíceis dos últimos 500 anos”, porque nem mesmo durante a revolução dos anos 1980 houve tanta violência como há hoje. “O Espírito Santo, porém, protegerá a sua Igreja e ela sobreviverá como sobreviveu”, diz um padre que pede para permanecer anônimo por razões de segurança.
Embora não haja registro de nenhum documento oficial, esta proibição tem causado tristeza e indignação aos familiares e aos próprios enfermos, “que deixam este mundo sem receber aquele último sacramento”, declara a imprensa local.
No entanto, não podem fazer outra coisa senão apresentar uma denúncia anônima porque, se “reclamarem publicamente, podem ser presos, exilados ou mortos”.
Fonte: Agência Fides