‘Jovens, abram-se ao Espírito Santo e não tenham medo de testemunhá-lo’

Cardeal Scherer presidiu a Solenidade de Pentecostes na Catedral da Sé, em missa com a participação de jovens crismandos e catequistas

Luciney Martins /O SÃO PAULO

Na tarde deste domingo, 5, o Cardeal Odilo Pedro Scherer presidiu a missa da Solenidade de Pentecostes na Catedral da Sé. Concelebraram alguns dos bispos auxiliares e sacerdotes e houve a participação de religiosos; membros do Setor Juventude da Arquidiocese, catequistas, adolescentes e jovens crismandos, vindos das seis regiões episcopais.

No início da celebração, Dom Odilo saudou a todos os crismandos e manifestou sua alegria em, após dois anos de pandemia, retomar a celebração no formato presencial.

“É bom estarmos reunidos como Igreja jovem da nossa Arquidiocese. Vocês se preparam para receber o sacramento da Crisma, o grande dom de Deus em suas vidas, o Espírito Santo para testemunhar a fé”, enfatizou o Arcebispo.

A Sequência de Pentecostes foi entoada após a proclamação do Salmo e das duas leituras do dia.

AÇÃO DO ESPÍRITO 

Luciney Martins /O SÃO PAULO

Na homilia, Dom Odilo afirmou que a Solenidade de Pentecostes recorda o início da Igreja, mediante a vinda do Espírito Santo, prometido por Jesus aos apóstolos e que continua a agir e renovar a Igreja.

O Arcebispo lembrou que após a vinda do Espírito Santo, os apóstolos, que antes estavam com medo, passaram a testemunhar publicamente o Evangelho de Jesus. “O Espírito Santo concedeu aos apóstolos e à Igreja uma força renovadora, coragem e destemor, sabedoria e o discernimento para compreender a verdade do Evangelho”, disse o Arcebispo, convidando os jovens crismandos a também se deixarem tocar pelo Espírito Santo e se colocarem em missão na Igreja.

“O Espírito concede seus dons aos membros da Igreja, para que de muitas maneiras cada um possa contribuir na sua edificação e no cumprimento de sua missão. Jovens, abram-se ao Espírito Santo e não tenham medo de testemunhá-lo. Permaneçam firmes na missão da Igreja, em suas comunidades e paróquias após o sacramento da Crisma”, pontuou.

Dom Odilo enfatizou que o Espírito Santo é o grande Dom de Deus, é  o “Defensor contra o mal, o Consolador nas tristezas e aflições, o Mestre que ensina os ensinamentos de Deus, a Luz que nos guia, a Força que encoraja, o Guia que dá perseverança”, pontuou, pedindo “que o Espírito Santo promova a conversão de nossos corações e das nossas vidas e nos leve a realizar a obra de Cristo e do Evangelho com muita coragem, ardor e frutos abundantes”, afirmou.

Na conclusão da homilia, Dom Odilo pediu “que o Espírito Santo renove a Igreja em nossa Arquidiocese, para vivermos com fé, esperança e a caridade de forma intensa e profunda. Que Ele afaste de nós todo o medo e cansaço e nos torne fiéis discípulos missionários de Jesus”, afirmou, pedindo a intercessão da Virgem Maria e do Apóstolo São Paulo para o sínodo arquidiocesano em andamento.

Luciney Martins /O SÃO PAULO

IMPULSIONADOS PELO ESPÍRITO

“Esse é um momento para aprofundar nossa fé como Igreja em saída – após uma pandemia –,  sair da nossa Paróquia e encontrar outros jovens na mesma caminhada e com o mesmo ideal é gratificante – estar juntos é fruto do Espírito Santo que nos une e nos impulsiona para a missão”, disse Agatha Maria Silva de Oliveira, 19, coordenadora de catequese e catequista na Paróquia Espírito Santo, na Região Episcopal Brasilândia.

Emilly Sabino Rosa, 14, é crismanda da Paróquia São Marcos Evangelista, no bairro Jardim Peri, Região Episcopal Santana. “Eu acolho, diariamente, como cristã os dons do Espírito Santo, assim, como os apóstolos – sinto a força do Espírito que me impulsiona em minha caminhada de fé”, disse, destacando que “o sopro do Espírito suscita vocações e a perseverança aos membros da Igreja, mesmo diante das adversidades”.

Anderson Marques da Silva, 40, foi crismado no domingo, 29 de maio. “Sou fruto do sopro do Espírito. Em 2020, durante a pandemia, eu e minha família buscamos a Deus na Igreja Católica e, desde então, o Paráclito tem conduzido nossas vidas na missão”, disse, ele que pertence à Paróquia Nossa Senhora Mãe de Jesus, na Região Episcopal Ipiranga.

CONCLUSÃO DO TEMPO PASCAL

Luciney Martins /O SÃO PAULO

Após a comunhão, o Arcebispo realizou o rito para apagar o Círio Pascal, simbolizando a conclusão do tempo pascal. “O Círio Pascal lembra Jesus Cristo ressuscitado e presente no meio de nós. O Círio é apagado, e somos nós que agora devemos ser a luz, pois Cristo quer continuar a ser luz, a iluminar o mundo.” 

Na conclusão da celebração, Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Episcopal Ipiranga e referencial da Pastoral Vocacional, deixou uma mensagem aos jovens: “Neste dia queremos, também, pedir a graça do Espírito pelas vocações. Jovem, que tal ser um sacerdote, um religioso ou religiosa. Não silencie a voz do Espírito, não tenhamos medo de seguir a Jesus e testemunhá-lo consagrando sua vida em um carisma ou congregação”, disse.

Por fim, o Cardeal convidou todos para rezarem a oração pelas vocações.

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1 ano atrás

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