Pastorais Familiar e da Criança se unem na defesa da vida

(Reprodução da internet)

A Semana Nacional da Vida foi aberta na Arquidiocese de São Paulo com um encontro on-line realizado pela Pastoral Familiar e pela Pastoral da Criança na sexta-feira, dia 1º. Com o título “Esperançar”, a live contou com a participação de agentes das duas pastorais e do Cardeal Odilo Pedro Scherer.

Ao saudar os participantes, o Arcebispo Metropolitano afirmou que a Semana Nacional da Vida deve envolver todas as pessoas em um “grande mutirão de tomada de consciência”.

“A agressão a uma forma de vida é agressão à vida como um todo… a vida humana não pode ser exposta a interesses terceiros, nunca pode ser vista como um meio para alcançar um objetivo, pois ela sempre é um objetivo em si mesma e, por isso, deve ser respeitada plenamente”, enfatizou o Cardeal.

Referindo-se ao trabalho realizado pela Pastoral Familiar, o Arcebispo recordou que a família, como afirmou São João Paulo II, é o santuário da vida e, por essa razão, precisa ser valorizada, amparada e protegida conforme o plano de Deus para ela.

Sobre a Pastoral da Criança, Dom Odilo sublinhou sua missão de cuidar da criança desde antes do nascimento, dando amparo e apoio às mulheres gestantes e acompanhando seus filhos na primeira infância: “Esse trabalho já ajudou tantas vidas e ajudou tantas crianças a viverem bem”.

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Dados

A coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Criança, Irani Madalena de Sousa, ressaltou que a proteção do nascituro se manifesta também no cuidado para com as gestantes, que, em muitos casos, deixaram de buscar o acompanhamento médico pré-natal, o que aumenta o risco da gestação, seu bem-estar e o da criança, aumentando a mortalidade infantil e de gestantes. “Muitas gestações não chegam a termo pela falta desse acompanhamento”, alertou Irani.

Nesse sentido, a pandemia provocou a paralisação da maioria das atividades presenciais essenciais da Pastoral da Criança, como as visitas às casas. Segundo os dados apresentados pela coordenadora, em 2019 a Pastoral da Criança atendia cerca de 7,8 mil crianças e gestantes; em 2020, esse número caiu para 5,8 mil e, este ano, até o momento, 3,2 mil.

Os números também indicam uma queda na quantidade de agentes da Pastoral da Criança na Arquidiocese, que, dos 682 em 2019, este ano somam 307, principalmente devido ao fato de muitos líderes pertencerem ao grupo de risco para formas graves da COVID-19.

“Precisamos defender a vida onde quer que ela seja ameaçada. Por isso, a Pastoral da Criança e a Pastoral Familiar têm um papel imprescindível”, ressaltou o Padre Jorge Bernardes, Assistente Eclesiástico da Pastoral da Criança na Arquidiocese.

A íntegra do encontro pode ser assistido aqui.

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