
Na sua Oração Sacerdotal (Jo 17,21-23), Jesus pede ao Pai que seus discípulos sejam um, para que o mundo creia. Esse mandamento vale também para os cristãos envolvidos com a política, por mais difícil que isso possa parecer. Em primeiro lugar, é necessário reconhecer que se trata de um compromisso ético, não de um posicionamento programático.
Os cristãos estão unidos por causa de Cristo, que se fez companhia em suas vidas. Essa companhia implica determinados posicionamentos diante de questões polêmicas e poderá, em um segundo momento, levar à construção de programas de governo consensuais – mas tendo claro que tais programas não podem ser impostos a toda a comunidade, mesmo que todos sejam convidados a seguir seus princípios fundamentais, contidos na Doutrina Social da Igreja.
Neste Caderno, apresentamos uma experiência de construção da unidade entre políticos cristãos de diferentes tendências e discutimos as bases de construção da unidade política entre os cristãos.
Um caminho necessário para que o mundo creia
Por José Antônio Rosas Amor
Quando políticos católicos decidem colocar suas diferenças ideológicas em segundo plano...
Do Manifesto pela dignidade da política a serviço do bem comum
Na política, o que nos divide?
Por Francisco Borba Ribeiro Neto
O Papa e a conjuntura internacional
Por Rodrigo Guerra Lopes