Sínodo envia carta aos bispos e pede que se trace ‘rota comum’

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O atual Sínodo sobre a sinodalidade, que começou em 2021 e se concluirá em 2024, é um processo que busca uma “rota comum” entre diferentes grupos e culturas na Igreja. Assim afirma uma carta assinada pelo Cardeal Mario Grech, Secretário-geral do Sínodo, e pelo Cardeal Jean Claude Hollerich, Arcebispo de Luxemburgo e Relator-geral do Sínodo. O documento, publicado na segunda-feira, 30 de janeiro, foi enviado aos bispos do mundo inteiro.

Na carta, que defende a colegialidade episcopal, ou seja, a unidade e colaboração entre todos os bispos, os responsáveis pelo atual Sínodo reagem àqueles que pensam “já saber quais serão as conclusões” da assembleia sinodal. Também dizem que há quem queira “impor ao Sínodo uma agenda, com a intenção de orientar a discussão e condicionar os resultados”.

Entretanto, o tema do Sínodo, “comunhão, participação e missão”, dizem eles, é o ponto central de que não se devem desviar os bispos. “Quem pretende impor ao Sínodo algum tema esquece a lógica que regula o processo sinodal: somos chamados a traçar uma ‘rota comum’ a partir da contribuição de todos”, afirma a carta.

Em comunhão com o Bispo de Roma, o Papa, diz o texto, os bispos são os principais responsáveis pela condução do processo sinodal, pois, “por força de sua participação na função profética de Cristo, o povo santo de Deus é o sujeito do processo sinodal por meio da consulta que cada bispo realiza na sua Igreja”.

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