
Por que ser contra o aborto é um compromisso cristão?
A Bíblia, o magistério da Igreja e os papas, ao longo da história, ressaltam que a vida humana é sagrada, um dom divino, desde a concepção. Por isso, dizer não ao aborto é um compromisso do cristão.
CNBB: ‘Jamais aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto’
Em 14 de setembro, a presidência da CNBB divulgou a nota “Vida: direito inviolável”, na qual os prelados enfatizam: “Jamais aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto”. Os bispos ressaltam que “jamais um direito pode ser exigido à custa de outro ser humano, mesmo estando apenas em formação. O fundamento dos direitos humanos é que o ser humano nunca seja tomado como meio, mas sempre como fim”; e reafirmam a posição da Igreja “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”.
O aborto não é um direito; nascer e viver é!
A Constituição federal garante, em seu artigo 5º, o direito inviolável à vida e, ainda, o Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002) em seu artigo 2º, diz: “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Logo, não cabe ao STF decidir sobre se uma mulher pode ou não, sob qualquer justificativa, matar seu filho até a 12ª semana de gestação sob qualquer pretexto.
Integrante da Ujucasp fala dos riscos da ADPF 442 acerca da descriminalização do aborto
Apresentamos uma explicação sobre o tema e o quanto poderá interferir não apenas na vida dos nascituros. A análise feita ao O SÃO PAULO é do advogado Miguel da Costa Carvalho Vidigal, doutorando em Direito Civil na USP e que integra a diretoria da União dos Juristas Católicos de São Paulo (Ujucasp).
A vida em risco: julgamento no STF poderá descriminalizar o aborto no Brasil
Na abertura da Semana Nacional da Família, no domingo, 13, os católicos em diferentes partes do Brasil rezaram por “aqueles que têm a missão de promover e defender a vida, para que não se deixem intimidar pelo poder da morte e por ideologias de exploração dos mais vulneráveis”.
CNBB divulga nota em que reprova iniciativa do Governo Federal de flexibilização do aborto
No documento, a CNBB reitera que “a hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz e reforça que é preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social”.
A Igreja Católica sempre foi contra o aborto?
A convicção sobre a inviolabilidade da vida humana da concepção até o seu fim natural é defendida pela Igreja Católica desde a sua origem.
Você é pró-vida ou é só contra o aborto? – o alerta do Papa
Precisamos fazer um exame de consciência e avaliarmos nossa postura como cristãos eleitores e políticos. Sou realmente pró-vida ou só sou contra um ou outro aspecto?
Bispos enaltecem revogação do aborto legal nos EUA
Em 24 de junho, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês), celebrou a anulação da decisão da Justiça norte-americana no caso Roe x Wade, que abriu as portas para o aborto legal nos país, em 1973. Para a entidade, tratou-se de “um dia histórico na vida de nosso país, que mexe com nossos pensamentos, emoções e orações”, diz o comunicado.
CNBB condena ‘todas e quaisquer iniciativas que pretendam justificar e impor o aborto no Brasil’
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, divulgou nota na qual reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a concepção até a morte natural.
Lideranças católicas na América Latina discutem sobre a defesa da vida e o crime do aborto
Em abril de 2023, foi realizado o II Seminário Internacional de Bioética, com o tema “O drama do aborto e experiências de proteção da vida nascente”, uma iniciativa conjunta da Academia Latino-Americana de Líderes Católicos, da Universidade Privada Peruano-Alemã e do Instituto de Estudos Superiores sobre Mulheres do Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, de Roma.
A realidade sobre o aborto
O problema, aqui, é que os abortistas costumam igualar uma situação de fato com o todo da realidade. A opressão do homem em campos de concentração, o trabalho escravo, o genocídio: tudo isso são, em diversos contextos históricos, situações de fato – e nem por isso devem ser normalizadas. A realidade, em todos esses casos, é que existe um ser mais profundo do homem, cujo desenvolvimento deveria ser protegido. “E a lei não existe para manter situações de fato, mas para (…) reconhecer a realidade autêntica do homem, exigindo que seja respeitada e favorecida. Ela não deve ratificar ‘situações de fato’, senão procurar modificá-las quando não protegem nem favorecem a realidade profunda do homem” (Juan Cruz Cruz, Derecho a nacer, p. 58-59).
Vitória da vida: Senado dos EUA veta projeto de lei que ampliaria prática do aborto
“O fracasso em avançar esta medida extrema hoje é um tremendo alívio.” Assim se manifestaram Dom William Lori, Presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos; e o Cardeal Timothy Dolan, Presidente do Comitê de Liberdade Religiosa, ao saudar o Senado norte-americano pelo veto a um projeto de lei que abriria caminhos para a massificação da prática do aborto naquele país. Em 28 de fevereiro, por 48 votos a 46, o Senado norte-americano vetou o projeto de lei H.R. 3755, a chamada política de “Proteção da Saúde da Mulher” (WHPA), pelo qual não poderia haver restrições ao aborto em todo o país até o 7o mês de gestação.
Liberdade e objeção de consciência contra o aborto
Cada católico, portanto, pode e deve exercer sua liberdade de consciência e marcar posição nas esferas de sua convivência social, contrariamente a qualquer forma de relativização da vida, inalienável e inegociável, dando voz à consciência subjetiva católica que nos leva a: (i) atuar previamente em combate à legalização de qualquer forma de relativização da vida; (ii) exercer objeção de consciência para evitar a sujeição a deveres legais contrários à crença religiosa e valores católicos; e (iii) recusar apoios, práticas, tratativas, contratações, de natureza política, econômica e social, com quem deliberadamente apoiar pautas que refutem a vida. Só assim vamos resistir para fazer prevalecer a vida nestes novos tempos de barbárie.omo proceder.
O que diz o Papa Francisco sobre o aborto?
Ao longo de seu pontificado, o Papa Francisco reiterou seu posicionamento contrário ao aborto em documentos, discursos e entrevistas. Veja algumas dessas declarações.
Papa: aborto é homicídio. A Igreja deve ser próxima e compassiva, não política
Respondendo aos jornalistas no voo de regresso da Eslováquia, em 2021, o Papa ressaltou: “o aborto é mais do que um problema, é um homicídio, quem faz um aborto mata, sem meias palavras. Peguem qualquer livro sobre embriologia para estudantes de medicina. Na terceira semana após a concepção, todos os órgãos já estão lá, até mesmo o DNA… é uma vida humana, esta vida humana deve ser respeitada, este princípio é tão claro! Para aqueles que não conseguem entender, eu faria esta pergunta: é correto matar uma vida humana para resolver um problema?”.
Subsídio da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé trata da fé cristã e o aborto
“Dom e Compromisso – Fé cristã e o aborto” é o título do 13º volume da Coleção de Subsídios Doutrinais, editado pelas Edições CNBB, para que os fiéis tenham maior consciência sobre o compromisso com a defesa e a promoção da vida humana.
‘Obviamente’ não aceitamos aborto como direito humano, diz ‘chanceler’ da Santa Sé
O secretário do Vaticano para as Relações com os Estados, o Arcebispo Paul Gallagher, disse na quarta-feira, 7, que a Sé Apostólica rejeita a definição do aborto como direito humano fundamental adotada pelo Parlamento Europeu.
O papel do homem público católico em face do aborto
Não resta dúvida que o político católico que, tendo votado a favor de uma lei permissiva do aborto, incorrerá em gravíssimo erro moral toda vez que uma interrupção voluntária da gravidez se der, tendo como amparo o regramento por ele aprovado.
Uma pandemia de abortos
Desde o começo da pandemia até o momento em que escrevemos estas linhas, a COVID-19 ceifou a vida de 1,6 milhão de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O dado é, sem dúvida, lamentável – mas ele muda um pouco de figura, se colocado em perspectiva com as outras causas de morte. Com efeito, a mesma OMS informa que no ano passado houve no mundo um total de 55,4 milhões de mortes – mas este número não contabiliza os bebês que foram mortos no ventre de suas mães. Aqui, sim, o número é assustador: segundo a OMS (e os mesmos dados são confirmados pelo Guttmacher Institute), entre 2015 e 2019, ocorreram, a cada ano, 73,3 milhões de abortos não espontâneos.
Aborto: a violência que retira o direito de nascer
Na série mensal de reportagens sobre as violências que acometem as crianças e os adolescentes no Brasil, O SÃO PAULO fala daquelas cujo direito a existir lhes foi negado: os nascituros abortados.
Na Polônia, ‘Janela da Vida’ oferece uma alternativa contra o aborto
As Irmãs Franciscanas da Família de Maria, em Varsóvia, na Polônia, encontraram na segunda-feira, 24, um bebê que havia sido deixado na sua “Janela da Vida”, uma caixa instalada no muro do convento e acessível pelo lado de fora para pais que não conseguem cuidar de seus bebês recém-nascidos.
Projetos de lei trazem subterfúgios para favorecer a prática do aborto
Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Câmara dos Deputados aprovou, no dia 9, dois projetos de lei (PLs): o 1444/2020 – que assegura menor prazo para que se viabilize a proteção às mulheres e seus dependentes vítimas de violência doméstica – e o 1552/2020 – que garante a essas mulheres acolhimento institucional de curta duração, com custos cobertos pelo poder público. Os PLs ainda serão apreciados no Senado. Alguns pontos das redações originais abriam margem para brechas jurídicas que permitiriam a ampliação da prática do aborto no Brasil, embora este termo não estivesse diretamente mencionado nos textos.
Assessoria jurídica da CNBB aponta incoerências técnicas na condução da ADPF 442 no STF
Em novo vídeo, o assessor jurídico da civil da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dr. Hugo Cysneiros, apresentou novas informações sobre a atuação da entidade no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442. A ação está na pauta de julgamento virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) e tem por objetivo descriminalizar o aborto no Brasil. Hugo manifestou “indignação” e “estranheza técnica” diante de incoerências na condução do processo pela Suprema Corte.
Também o México sofre com o avanço da pauta abortista
Uma decisão da Suprema Corte do México, no dia 6, passou a autorizar que a organização Grupo de Informação em Reprodução Elegida (Gire) encaminhe gestantes para realizar abortos em hospitais públicos e clínicas em todo o país até a 12ª semana de gestação.
Graças, pela vida!
O tema do aborto voltou à cena. Não é que tinha saído de cena, mas andava clandestino, sem documento carimbado, a não ser em casos restritos. Agora, porém, há uma proposta para dar papel passado à prática generalizada do aborto até os três meses de gestação. Não será o Congresso Nacional a decidir; lá já houve várias tentativas de fazer passar uma lei que aprovasse o aborto no Brasil, mas não passaram, porque os que devem fazer leis, deputados e senadores, sabem que a maioria do povo brasileiro desaprova o aborto.
Os abortistas são antidemocráticos
Na última semana, a CNBB escreveu uma carta extraordinária com um pedido excepcional a todas as paróquias do Brasil: que supliquemos a Deus que livre nosso País da maldição do aborto, diante do grave risco de sua “legalização” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na ADPF 442. Como católicos, nós sabemos, por revelação divina, que o assassinato de crianças inocentes no ventre de suas mães é uma daquelas abominações que “bradam ao céu” por vingança (cf. Gn 4,1; Catecismo da Igreja Católica – CIC no1867) – mas como temos muitos concidadãos brasileiros que não partilham de nossa fé, e como este debate está sendo travado nas cortes de justiça, convém apresentar também os motivos não religiosos pelos quais somos radicalmente contra esta nova ofensiva do movimento abortista. De forma muito resumida, podemos dizer que esta ADPF 442 representa uma tripla ofensa à nossa democracia: primeiro, uma ofensa à vontade da imensa maioria do povo brasileiro; depois, uma ofensa à Constituição e às leis aprovadas pelo Congresso Nacional; e, enfim, uma ofensa à dignidade da pessoa humana, cuja defesa é missão irrenunciável de toda e qualquer sociedade democrática.
Dom Reginei Modolo representa CNBB no Seminário sobre a ADPF 442 na Câmara dos Deputados
O bispo auxiliar de Curitiba (PR) e referencial da Comissão Especial de Bioética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Reginei José Modolo, representou a entidade no evento destinado ao debate jurídico sobre a legalização do aborto por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 442, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e as consequências do chamado “ativismo judicial” no Congresso Nacional.
ADPF 442: Comissão para a Vida e a Família pede à Igreja no Brasil uma prece em favor da vida
A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.
Papa: ouçamos a voz dos nascituros por meio da ciência
Francisco assina o prefácio do livro “O milagre da Vida” (Piemme), editado por Arnoldo Mosca Mondadori, juntamente com o cientista Gabriele Semprebon e o escritor Luca Crippa, com a intenção de discutir para além das barreiras ideológicas. O texto foi antecipado pelo Corriere della Sera.
Curadoria do feto: a defesa do direito de nascer
Tem sido muito falada pela imprensa brasileira a determinação da Justiça do Piauí de uma curadoria para o feto no ventre de uma menina, mais de uma vez violentada por seu parente, conforme investigação policial. A imprensa tem ressaltado que a curadoria do feto não se encontra expressamente prevista na legislação brasileira. No caso, entendeu-se pela necessidade de exercício de uma curadoria especial, com determinação de adoção de medidas protetivas pela defensoria pública para a defesa da vida e ao direito de nascer do feto.
Pauta abortista ameaça a vida na América Latina
A pele ainda é frágil, mas seu corpo está praticamente formado. Ele já pode perceber sons externos e sentir gostos e cheiros. O pulmão não está plenamente formado, mas, se nascesse agora, sobreviveria, recebendo os devidos cuidados em uma UTI neonatal. Assim é um bebê no 6º mês de gestação. Entretanto, desde 21 de fevereiro, na Colômbia, após decisão da mais alta corte do país, um ser humano até esta idade gestacional pode ser assassinado por procedimentos abortivos.
Na terra do descarte e da morte
São João Paulo II, na encíclica Evangelium vitae (EV, 21), mostrou que o problema do aborto residia não apenas num ato isolado, realizado num momento de desespero, mas numa visão de mundo que abarcava todas as relações sociais: a cultura da morte.